sábado, 17 de outubro de 2009

PARA ASSISTIR E MEDITAR...!

EXCELENTES FRUTOS


por Charles Haddon Spurgeon


“Excelentes frutos, novos e velhos; eu tos reservei, ó meu amado” (Ct. 7:13).
A esposa deseja dar a Jesus todos os seus frutos. Nosso coração tem "toda a sorte de frutos agradáveis", tanto "novos" quanto "velhos", e eles estão reservados para o nosso Amado. Na rica estação do outono, vamos verificar nossos depósitos. Temos frutos novos . Desejamos sentir nova vida, nova alegria, nova gratidão; desejamos tomar novas resoluções e realizá-las com novos trabalhos; nosso coração floresce com novas preces, e nossa alma se compromete a novos esforços. Mas, também temos alguns frutos antigos . Há o nosso primeiro amor: um fruto selecionado! e Jesus Se deleita nele. Há a nossa primeira fé: aquela fé simples, pela qual, não tendo nada, nos tornamos possuidores de tudo. Há aquela alegria de quando conhecemos o Senhor: vamos reavivá-la! Há antigas lembranças de Suas promessas. Como Deus tem sido fiel! Na doença, como Ele afofou nossa cama! Em águas profundas, com que tranqüilidade nos fez flutuar!
Na fornalha de fogo, quão graciosamente nos livrou. Frutos antigos, sem dúvida! Temos muitos deles, pois Suas misericórdias excedem os nossos fios de cabelo.
Velhos pecados que devemos lamentar, mas que depois tivemos o arrependimento que Ele nos deu, o qual nos fez chorar nosso caminho na cruz e conhecer o mérito do Seu sangue. Temos frutos nesta manhã, tanto novos quanto velhos; mas, o principal é - estão todos reservados para Jesus. Verdadeiramente, essas são as melhores obras e as mais aceitáveis, nas quais Jesus é o único alvo da nossa alma, e Sua glória, sem que haja qualquer mistura, o fim de todos os nossos esforços. Reservemos todos os frutos unicamente para o nosso Amado; mostremo-los enquanto Ele estiver conosco e não os levantemos para contemplação dos homens. Jesus, trancaremos a porta do nosso jardim e ninguém entrará para roubar de Ti um único fruto do solo que Tu regaste com o Teu sangue. Todos serão Teus, unicamente Teus, ó Jesus, nosso Amado!


Fonte: Morning and Evening (Devocional matutina do dia 01 de outubro)


Tradução: Mariza Regina Souza

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Se não vos tornardes como uma criança...!

A imagem fala por si só... a inocência! Que fase maravilhosa de nossas vidas quando nossa única preocupação é apenas com as necessidades básicas. Maslow, em sua famosa pirâmide das necessidades humanas, deve ter se inspirado em algo parecido para escrever sua tese.
Porém há algo mais profundo implicito nesse quadro (ao menos em minha opinião): Deus deseja que cada um de nós entenda que Seus cuidados são perfeitos, e, mesmo quando sofremos algum tipo de ação desagradável por parte da vida, essa ação passa a ter caráter didático-disciplinatório que visa nosso crescimento.
O grande segredo é "acordar", "perdoar", "esquecer", "sorrir" e "recomeçar" como se nada tivesse acontecido e lançar-se nos braços do Pai Celestial em busca da segurança e amor que só Ele pode nos dar. A prova disso é/foi/será o Calvário... o maior indicativo do amor divino!

TIPOS DE AMOR (parte final)

•d) EROS – Amor físico que emana dos sentido, entre sexos opostos:
•Relacionado à parte sexual e sensual (Sentir). Eros é o amor biológico, físico, sensorial, hormonal, visceral, sensual. É o amor que é atraído pelo charme, beleza, elegância, graça, delicadeza, pelas formas. É boa palavra e define bem o aspecto das diferenças sexuais.
•O Eros atrai o homem para a mulher e a mulher para o homem. Fora disso é perversão:
•homem + homem, mulher + mulher, desvios que recebem o nome de homossexualismo; adulto + criança é pederastia ou pedofilia; ser humano + animal tem o nome de bestialismo. Essas perversões encontram reprovação na Escritura Sagrada: (Lev.18.22,23; 20.13,15,16).
•Eros é o instinto sexual. (1Co.7.2-5 e 1Ts.4.3-8). Corações estilizados: um símbolo do amor. O amor do tipo eros é aquele amor romântico que uma pessoa sente por outra, sinônimo de relação sexual. Os gregos viam em Eros a causa do embevecimento e da entrega decorrente da afeição OBSERVAÇÃO:* A soma Storge + Agape é a fórmula ideal ao amor paterno, materno, fraternal, filial e familiar. * A soma Eros + Ágape, é a receita perfeita para o santo sexo, o casamento do cristão.

TIPOS DE AMOR (3. parte)

c) STORGE – Amor familiar que emana da família:
•É o amor familiar, amor natural de pai para os filhos, do tio para o sobrinho, e vice-versa. Envolve reciprocidade e homogeneidade. Exemplos: * Materno:Protegem e decidem a vida dos filhos, mas o
amor de Deus é maior (Is.49:15). * Familiar Entre parentes carnais, mas o de Deus é maior (Pv.18:24;Jo.15;14; Mc.10:29-30). Esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente. A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranqüilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. É a ternura e harmonia; uma maneira de harmonizar o seu ser com o ser do outro.

TIPOS DE AMOR (2. parte)

b) FILEO – Amor fraterno que emana da amizade entre as pessoas:

•É o amor humano onde se retribui o que se recebe, não como o mundo, que impõe condições e favores, baseado em vantagens pessoais. É o amor social, amor de amigo, de afinidade, patriótico, cívico. É a necessidade de compartilhar algo com alguém. Envolve afeição, e é o que chamamos amizade". É desta palavra que se originaram os termos filosofia (amizade à sabedoria)
•A amizade implica numa ação porque a pessoa desempenha um papel ativo. Ela resulta de uma escolha que a pessoa faz. Você escolhe os amigos. A amizade é uma prática, um hábito. Não é correto dizer "eu sinto amizade", o certo é "eu pratico a amizade".
•Já o amor é uma afeição (afeição significa "sofrer uma ação"). Amar, portanto, é sofrer uma ação, pois a pessoa não tem como escolher a quem ama porque a afeição é algo que "vem de fora".
•Amar não é uma ação prática, pois implica numa passividade do sujeito.
•Entre amigos, a noção do justo não tem mais lugar; não por irrupção da injustiça, é claro, mas pela superação do cálculo sobre o qual se fundam os contratos. A amizade está além do acordo contratado.

TIPOS DE AMOR (1. parte)

a)ÁGAPE - Amor abnegado, Divino, que emana de Deus:

•Deus nos ama de forma incondicional (Jo.3:16) e Jesus venceu o diabo no Amor ao mundo (Jo.13:1; 1 Co.13:1-7). É o amor como o de Deus, o amor que se dá, o amor-sacrifício, o amor-entrega, o amor eterno, imutável e perfeito. (João 3.16; Rm. 5.5; 1 Co.13; 1Jo.4.16,18. Ef 5.25-33). Em grego, significa altruísmo, generosidade. A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. É visto por muitos, como uma forma incondicional de amar.
•É o amor benevolente que se contrapõe ao amor concupiscente (ou apego). No amor benevolente deseja-se fazer o bem ao outro. No amor concupiscente deseja-se possuir o bem que já existe no outro.
•Exemplo de amor benevolente é o da parábola do bom samaritano. Exemplo de amor concupiscente é o do homem pelo dinheiro. Nas escrituras sagradas agape é traduzido como graça ou gratuidade.
•Ambas têm a mesma etimologia. É esta gratuidade em que se ama por nada, por causa de nada.