segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Se o Desafio for Muito Grande pra Você...!

Da próxima vez que você pensar que Deus não pode usá-lo, lembre-se que...
ABRAÃO era velho demais.
ISAQUE era um sonhador.
JACÓ era um mentiroso.
MOISÉS tinha um problema de gagueira.
GIDEÃO estava com medo.
SANSÃO tinha cabelo comprido, e era um mulherengo!
RAABE era uma prostituta!
JEREMIAS e TIMÓTEO eram jovens demais.
DAVI teve um romance e foi um assassino.
ISAIAS pregou pelado.
JONAS fugiu de Deus.
NOEMI era uma viúva.
JÓ faliu.
JOÃO BATISTA comia gafanhotos.
PEDRO negou Cristo.
Os DISCIPULOS caíram no sono enquanto oravam.
MARTA se preocupava com tudo.
MARIA MADALENA foi, bem, você sabe ...
A MULHER SAMARITANA tinha se divorciado ... mais de uma vez!
ZAQUEU era pequeno demais.
PAULO era religioso demais.
TIMÓTEO tinha uma úlcera .
E LÁZARO ESTAVA MORTO! Enfiado num buraco,Cheio de ataduras,todo amarrado,e ninguém perto dele,pois já estava fora de cena a um tempo ( 4 dias)...... agora não tem mais desculpas. Deus esta esperando usar todo o seu potencial
EU ACREDITO QUE ELE PODE E VAI Te Usar se creres....
anonimo

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Precisamos de Iconoclastas!

Há muito que discute-se a questão da idolatria. Nenhuma novidade até aqui. Porém percebemos que, a exemplo dos cristãos medievais, que num acesso de zelo pela Palavra de Deus, entravam nas catedrais católico romanas e destruiam as imagens de escultura com a finalidade de declarar a todos que a idolatria (honrar e servir qualquer imagem, ser ou objeto no lugar de Deus) era pecado, necessitamos da volta dos iconoclastas. Talvez não seja o caso de utilizarmos a violência que marcou época no zelo de nossos patrícios, mas a energia e zelo por eles empregada no que tange a derrubar dos altares eclesiásticos esses pequenos (ou serão grandes) ídolos que estão assentados em nossos púlpitos, pois qualquer mortal pode, hoje, com um computador plugado a rede mundial observar os desvarios pronunciados por esses hereges que recebem somas vultuosas para transformarem-se em super-heróis evangélicos e entupirem os ouvidos (e a cabeça) dos crédulos símpleces com suas heresias fantasiadas de teologia. Basta! Pastores e líderes - caiamos na real e comecemos a pregar nós mesmos em nossos congressos (mesmo que isso desagrade a multidão que está faminta pelos "deuses que te tiraram do Egito, oh Israel") e usemos a mensagem de ensino bibliocêntrica verdadeira para limpar o coração do pecador ( Ah... quem peca é pecador, valeu?!?) e façamos nosso povo voltar as origens da consagração pessoal e santificação bíblica, antes que seja tarde demais.
Que venham os iconoclastas!

Deixai vir a mim as criancinhas...

Discipulado deve começar cedo... ainda na infância!

Os Custos do Discipulado

Há certos custos para o discipulado. Bonhoeffer escreveu um livro inteiro acerca disto, e as Escrituras são muito claras em declarar que o discipulado não é barato. É por esta razão que ninguém é recrutado para ser um discípulo contra a sua vontade. Algumas pessoas não estão dispostas a pagar o preço. Ser um discípulo de Jesus Cristo significa que devemos estar dispostos a abrir mão dos nossos mais íntimos relacionamentos (Lc 14:25, 26), das nossas ambições pessoais (Lc 9:23), e das nossas posses (Lc 3 4:33).

Relacionamentos Pessoais
Consideremos em primeiro lugar os nossos relacionamen­tos pessoais. Jesus nunca desprezou a família. Pelo contrário, nos ensinou a respeitar nossos pais, amar os nossos cônjuges, e ensinar nossos filhos, mas o relacionamento que temos com Cristo deve tomar a precedência até mesmo sobre a família. Alguns maridos e pais têm interpretado este ensino no sentido de poderem deixar a família defender-se a si mesma enquanto tratam da "obra do Senhor". Este argumento não leva em conta que criar uma família e cumprir as nossas obrigações como membros de uma família é a obra do Senhor tanto quanto pastorear uma igreja, ensinar num seminário, ou servir como diácono. Deus certamente nos considerará responsáveis por aquilo que fizemos com as pessoas nas nossas famílias, mas em termos de prioridades devemos estar dispostos a colocar Cristo em primeiro lugar em nossas vidas, até mesmo antes das nossas famílias.

Ambições Pessoais
Talvez seja ainda mais difícil deixar de lado as nossas ambições pessoais. Em Lucas 9, as 5.000 pessoas tinham sido alimentadas e os discípulos decerto se sentiam parte dalguma coisa muito bem sucedida. Foi então que Jesus anunciou que o discipulado acarreta a negação de si mesmo (inclusive as pró­prias ambições pessoais), levando a cruz (o símbolo de situação humilde), e seguindo a Cristo. Às vezes, naturalmente, Deus permite que o discípulo atinja uma posição de destaque, e freqüentemente este chega aos seus alvos pessoais. O discípulo, porém, deve estar disposto a abrir mão das suas ambições pessoais, ou a ter suas ambições transformadas ao ponto de se conformarem com aquilo que Cristo quer para as nossas vidas.
Muitas vezes ouvimos cristãos falando acerca dalguma coisa que desejavam ardentemente, e, quando dedicaram a sua vida ao Senhor, receberam exatamente o que não queriam. "Queria ser um negociante na Califórnia", talvez digam, "eis-me aqui como missionário nas regiões remotas da África." A implicação é que a dedicação a Cristo leva a alguma coisa inferior ao melhor. Deus, porém, nunca dá menos do que o melhor para os Seus seguidores — embora talvez pensemos, de nossa perspectiva limitada, que recebemos coisa inferior. Deus sempre nos dá aquilo que é melhor para nós quando entrega­mos a Ele as nossas ambições pessoais.

Posses Pessoais
Em terceiro lugar, o discipulado talvez nos custe nossas posses. Riquezas, saúde, fama, bens materiais — nenhuma destas coisas está errada em si mesma, e freqüentemente Deus dá estas coisas em abundância, mas ficam sendo erradas quan­do são colocadas como finalidades principais da vida.
Recentemente, minha esposa e eu estávamos procurando uma casa nova para comprar. Era claro que tínhamos ficado grandes demais para o nosso lar antigo, e sentíamos a neces­sidade de mais espaço. Certa tarde fizemos uma lista de tudo quanto queríamos: uma lareira, uma lava-roupa, sala de jantar separada, garagem embutida, etc. Citando um amigo nosso, estávamos procurando "uma casa tipo champanha com um orçamento tipo cerveja!"
Dentro em breve, começamos a perguntar porque quería­mos uma casa melhor. Será que estávamos sendo forçados por uma cultura que mede o sucesso pelo tamanho da casa ou pela marca e modelo do carro? Será que estávamos sendo arrebata­dos por um modo de pensar que mede o valor da pessoa pela abundância das suas posses? Nossa procura por uma outra casa nos fez lembrar que, na eternidade, o valor da pessoa não será medido por aquilo que ela tinha possuído na terra. Todas as nossas posses, inclusive o nosso dinheiro, o nosso lar, nossos carros, nossos eletrodomésticos, vêm da mão de Deus. Todas pertencem a Deus, devem ser entregues a Deus, e devem ser usadas de maneiras que, em última análise, nos capacitem a sermos melhores discípulos de Jesus Cristo e melhores discipuladores doutras pessoas. Um grande esforço para obter pos­ses pessoais e a aderência a um estilo de vida secular pode impedir a nossa eficácia em obedecer à Grande Comissão de Cristo.

Ajudando uns aos outros pelo Aconselhamento
Gary R. Collins

Título do original: How To Be a People Helper
Sociedade Religiosa Edições Vida Nova
ISBN 85-275-0062-0

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vencer o Desânimo: Eis o Desafio Maior!!!

Num museu norte-americano existe uma picareta corroída e velha que pertenceu a um pesquisador de ouro. Ele tinha chegado à conclusão de que em certo lugar havia um filão de ouro. Durante anos trabalhou sem descanso para localizar o tesouro escondido. Finalmente, desanimado, atirou a picareta que se enterrou no solo e comentou: "Este é o fim", e abandonou o trabalho. Passados anos descobriu-se um filão de ouro a quatro metros da picareta abandonada. Entretanto, o explorador morrera e a picareta jazia quase desfeita. Tivesse combatido o desânimo, seria rico.O desalento não é apenas fruto da nossa época. Há muitos séculos o rei Davi sentiu-o, mas soube vencê-lo: "Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, na salvação da sua presença" ( Salmo: cap. 42, verso 05 ). Os seus inimigos diziam-lhe constantemente: Onde está o seu Deus? Quando começou a olhar para o alto, alcançou a paz de Deus para a sua alma perturbada.Se Davi encontrou ajuda, também nós no século XX a podemos encontrar. Deus tem um plano para você. A Bíblia nos afirma que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Quando você atravessar águas profundas na vida espiritual, em busca da vontade de Deus, lembre-se de que as estrelas só brilham de noite. Às escuras é que se aprecia a sua beleza. Saiba como vencer o desânimo, num processo de intimidade com Cristo Jesus.

O que é importante na vida?

Segue abaixo alguns trechos da palestra de Brian Dyson, ex-presidente da Coca Cola, que aconteceu em conferência de uma universidade americana, onde ele falou sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida.
Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. (Não necessariamente nesta ordem) O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida.
Como?
Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas.Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante.Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios.
Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações.Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas.
Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não temam admitir que não são perfeitos. Não temam enfrentar riscos.É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.
Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas.
Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão.
Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se podem recuperar.
A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo. Lembrem-se: Ontem é história. Amanhã é mistério e Hoje é uma dádiva. Por isso se chama presente.
"Apeguem-se as coisas que são queridas aos seus corações (entre elas os amigos). Sem eles a vida carece de sentido."

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O Fruto do Espírito Santo (por John R.W.Stott)

Eu comecei por alistar as nove qualidades cristãs que em conjunto perfazem o "fruto do Espírito", e mencionei que a simples relação destas qualidades é suficiente para despertar o apetite espiritual dos cristãos. Na verdade, para mim é ponto pacífico que todos temos "fome e sede de justiça" (Mat. 5:6; 6:33). Vimos também três razões pelas quais estas qualidades são chamadas de fruto do Espírito. Para concluir, devemos tirar uma lição de cada uma.
Em primeiro lugar, já que a semelhança a Cristo é de origem sobrenatural, precisamos ter humildade e fé – a humildade para reconhecer que nós não podemos produzir esta colheita por nós mesmos, e fé para crer que Deus pode fazê-la amadurecer em nós como fruto do Espírito. Por isto Jesus ensinou: "Permanecei em mim, e eu permanecerá era vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira; assim nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim" (João 15:4). A santidade começa com a auto-desilusão, porque a fé também nasce somente com auto-desilusão. Não confiar na carne, porque estamos convictos de que nela "não habita bem nenhum" (Rom. 7:18), é uma pré-condição essencial para confiar plenamente no Espírito.
Em segundo lugar, já que a semelhança a Cristo tem um crescimento natural, desde que disponha das condições adequadas, precisamos ter disciplina para garantir que as condições estarão disponíveis. Só se pode colher o que foi semeado. Precisamos semear com dedicação, o que significa cultivar hábitos disciplinados tanto na área do pensamento (concentrando nossa mente no que é bom), quanto na área da vivência (não por último na meditação diária na Palavra de Deus e na oração). Crescimento natural é crescimento condicionado. Se formos conscienciosos em fornecer as condições, o crescimento haverá de ser abundante. Se cuidarmos das sementes, o Espírito Santo cuidará do fruto.
Por último, já que ser semelhante a Cristo vem de um amadurecimento gradual, precisamos ter paciência para esperar. Podemos até chamá-la de "paciência impaciente", porque por paciência eu não entendo resignação. Todo jardineiro, todo agricultor, cada pessoa que vive em contato com o solo sabe que é preciso ter paciência. Não há sentido em querer mudar a ordem das estações ou as leis de crescimento que Deus estabeleceu. Corno Tiago escreveu em um contexto diferente: "Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas" (Tia. 5:7). Ele estava recomendando uma espera paciente da vinda do Senhor, mas ele, da mesma forma, poderia ter aplicado a mesma metáfora para uma espera paciente pelo fruto do Espírito. Como vimos, precisamos preencher as condições, mas depois devemos "esperar a vinda do Senhor" e buscar nEle com expectativa o amadurecimento do fruto, até que, afinal, venha o dia da colheita de um caráter cristão maduro nesta vida e semelhança completa com Cristo na próxima.