Tenho visto e ouvido muitas vezes pessoas dizendo: quando alcançar isto ou aquilo, estabilizar a vida e encaminhar os filhos, daí vou trabalhar para o meu SENHOR...
Ledo engano! Em todo o antigo testamento, no sistema cerimonial de sacrifícios, e até mesmo antes da instituição da lei, encontramos diversas reprimendas divinas acerca dos que oferecem o resto, ou seja a sobra do que não se utilizou pra mais nada!
Diversas vezes o SENHOR entrou em conteda com Israel porque as ofertas eram da sobra (ou do resto). É interessante que até na matemática, após efetuarmos as contas, há uma frase dita pelo professor: despreze o resto.
Quando aplicamos isto no contexto neotestamentário, encontramos o apóstolo Paulo não mais falando de dízimos, por exemplo, onde o ofertante punha à parte a décima parte de sua renda para oferecer no altar do SENHOR, e estava mandando a seguinte mensagem para o mundo espiritual: Deus foi honrado com a décima parte do meu tudo e agora necessito que os 90% que me restaram sejam abençoados para viver prosperamente; não - Paulo agora não trata mais de dízimos, mas uma partilha justa, onde o amor pelo sacrifício de Cristo vem nos constranger para ir muito além dos 10%.
A temática aqui não é o dízimo em si, mas a vida! A vida não pode ser vivida de maneira displicente e irresponsável, como se fôssemos durar pra sempre (neste mundo).
Infelizmente não são poucos os cristãos que gastam todas as suas energias construindo castelos de segurança efêmera, vestindo-se com vaidades que não cobrem as vergonhas diante dos olhos daquele que tudo vê e ajuntando para si tesouros que o ladrão e a ferrugem destroem; para que? Para no fim de toda essa tormenta (que aliás chamam de vida - meu nariz cuido eu!) dar o resto ao SENHOR.
Maldito! Sim, maldito diz o SENHOR! Maldito o que oferece o resto! Vai apresentar isso ao teu príncipe, para ver se ele te aceitará.
Quando recebo visita em minha casa, oferto o melhor que posso. E quando recebo, de modo permanente, o Rei dos reis para morar comigo... oferto o resto?
Esse cristianismo hipócrita, de fachada, morno e sem vida que somos tentados a viver tem de ser combatido com galhardia... ou ninguém verá o SENHOR!
Realmente meu amigo, vivemos em épocas difíceis onde outros interesses e paixões disputam nosso coração!
ResponderExcluirBom texto, só observo o seguinte: "Fazer a obra de Deus", "trabalhar no Seu Reino" são muitas vezes justificativas da liderança eclesial para enganjar pessoas simples e ingênuas em projetos institucionais que pouco tem a ver com vida ativa e abundante no reino de Deus pregada por Jesus!!!
Parabêns por seu Blog.
ResponderExcluirA entrega sempre çprecisa ser o melhor que temos sem egoismos.
Acesse meu blog. www.vivendoteologia.blogspot.com
Th.M- Pr. Danilo Lemos.